segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pelo dia do amigo...


"Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angustia nasce um irmão" Provérbios 17:17.

Eu costumo dizer que sou, graças ao bom Deus, uma pessoa privilegiada, pois, eu tenho vocês, meus amigos!
Talvez seja inevitável que meu texto se resuma ao clichê, porém, quero extravasar toda a sensibilidade que há em mim e que se refletirá por meio das minhas palavras. Meio brega, isso, não? Voltemos ao ponto! : )
Quando me recordo da fase inicial das minhas grandes amizades, percebo que existe algo em comum: praticamente todas elas começaram em momentos difíceis para, pelo menos, uma das partes. Ou, então, surgiram, no mínimo, em meio a situações “atípicas”.
Tenho uma amiga que não passava de mais uma colega da escola. Ela foi uma dentre tantas até que, em um dia em que voltávamos para casa depois da aula, ela começou a passar mal no meio da rua... Muitos colegas, inclusive os que se diziam “próximos”, passaram, sem nada dizer. Isso mesmo, a maioria fingiu que não a viu escorada às grades de um prédio perto de onde estudávamos, debaixo do sol forte do meio dia, morrendo de dor, devido a uma forte crise de gastrite, que havia se acentuado bastante naquele período, principalmente por causa do vestibular...
Eu a levei para a casa de minha avó (que era perto), e a convidei para que ficasse lá até quando se sentisse mais disposta para pegar o ônibus e enfrentar a verdadeira “viagem” até onde morava... Assim surgiu uma das relações de amizade mais intensas de toda minha vida.
Independente do que nos aconteceu nos anos seguintes, sinto que, até hoje, algo muito forte nos liga.
Recentemente eu a procurei, pois soube que ela está atravessando um momento de profundo sofrimento. E, ao final da nossa conversa (que já não tínhamos de forma espontânea há tanto tempo), ela me disse: “o bom da vida é saber que existem várias estradas a serem seguidas e que, em algum momento, elas podem novamente se cruzar.”
Hoje, existe uma pessoa muito importante em minha vida. Segundo ela, somos “amigas de infortúnio”, pois, nos conhecemos em um momento bem delicado, principalmente para ela. Ninguém teve coragem de se aproximar daquela criatura aparentemente tão amarga e arrogante... Mas eu consegui enxergar que, por trás de toda aquela expressão de infelicidade, que inspirava o repúdio nas pessoas, existia uma flor, que parecia ser tão singela quanto eu... E não me enganei.
Eu já conheci gente boa nos lugares mais improváveis que se possa imaginar. De porta de boate a Internet.
Já me tornei amiga do amigo do amigo, do primo do amigo e do amigo do primo.
Pude contar com pessoas do frio ambiente de trabalho, como se conta com verdadeiros irmãos, não apenas pelas lágrimas no momento da despedida, mas, pelas mãos que me foram estendidas enquanto ainda precisava de ali estar.
Tenho amigos que poderei passar meses, até anos, sem ver. Mas a cada reencontro renasce em mim a precisão sobre tudo que nos une.
Por tudo isso, não me resumo a parabenizá-los. Parabenizo a mim mesma, por ter a oportunidade de fazer parte da vida de todos vocês!

3 comentários:

  1. Sob protesto por não ter uma única linha em que mencione a minha ilustre pessoa, eu vou comentar... afinal, a sua amiga de infortúnio é minha amiga phoenix. A vida não tem sido muito generosa com ela mas foi com a gente quando colocou ela em nossos caminhos. E repito, nossa amizade é como casamento, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença,na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe.

    ResponderExcluir
  2. Oh amiga... Você está na parte dos "amigos dos amigos"...Te adoro! Bjsss

    ResponderExcluir
  3. feliz dia do amigo (atrasaaaadoooo)

    ResponderExcluir