quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sofra sempre sorrindo...






Ontem, durante o encontro de secretárias e apoios diretos de gestores, quando se falou sobre a “Janela de Johari”, e nos pediram que comentássemos quais as características percebidas, ao mesmo tempo, por nós mesmos e pelos outros, eu não tive dúvidas ao responder: “minha capacidade de estar sempre sorrindo, mesmo diante dos problemas.”

Não é a coisa mais fácil do mundo. Mas, quando se percebe que essa é a melhor alternativa, o fardo diminui aos nossos próprios olhos. Consequentemente, torna-se mais viável lidar com as adversidades.

A palavra “máscara” nos remete a algo ruim, depreciativo. O mascarado é o falso, o escorregadio, que se esconde que finge ser o que não é. Mas, afinal, o que eu sou deve me limitar tanto? Seria justo rotular o ser humano, em sua complexidade?

Jung dizia: “rode as máscaras”. E tenho certeza de que ele se inspirou em Darwin, pois, ao defender sua teoria sobre a evolução das espécies, por meio da seleção natural, argumentava que não sobreviveria a mais forte e, sim, aquela que conseguisse melhor se adaptar ao meio.

Tenho aprendido a sofrer sorrindo. E isso tem me feito muito mais feliz.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

"São tempos difíceis para os sonhadores."


Pintor: "Ela prefere imaginar uma relação com alguém ausente do que criar laços com aqueles que estão presentes."
Amelie: "Hummm, pelo contrário. Talvez faça de tudo para arrumar a vida dos outros."
Pintor: "E ela? E as suas desordens? Quem vai pôr em ordem?"


Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2012!!!


Uma das coisas mais legais de se ter um blog é justamente a possibilidade de poder voltar às postagens antigas e compará-las com o que exporíamos hoje. É como se pudéssemos olhar para nós mesmos, de longe, e acompanharmos a nossa evolução com graça e segurança.

Agora mesmo, pouco antes de começar a depositar no meio virtual as expectativas para 2012, reli o que havia escrito em 2009, com todos os meus desejos para 2010. Para quem não se lembra, segue o link:

http://finebiscuit.blogspot.com/2009/12/que-venha-2010.html

Às vezes, fico a me perguntar se é bom mantermo-nos fiéis a tudo aquilo que desejamos ou, permitirmo-nos mudar de sonhos. Está bem, eu já conheço a resposta...

De qualquer modo, hoje não quero pedir; só agradecer.

domingo, 20 de novembro de 2011

Ingratidão


Se existe uma coisa nessa vida que efetivamente me incomoda é a ingratidão. Ultimamente tenho visto muitas cenas que refletem exatamente isso. Não necessariamente ligadas a mim, mas que, nem por isso, tornam-me menos indignada.

Algumas frases para reflexão:

“Ingratidão é uma forma de fraqueza. Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato.” Johann Goethe

“A ingratidão é filha da soberba.” Miguel Cervantes

“Solidão?
sim, com gelo e limão.
Ingratidão?
não, obrigado.”
Torquato Neto

*Foto encontrada na Internet.

O bode.


Certa vez dois amigos se encontraram. Um deles, bastante queixoso, relatou ao ouro todo sofrimento pelo qual estava passando, por conta da esposa, filhos e, principalmente, da convivência com a sogra, que passara a residir com eles.
Após ouvir atento, o amigo disse que havia uma solução. Sugeriu-lhe que levasse um bode para passar um período em casa, com a justificativa de que a sua família ingrata sofreria o suficiente para aprender a lhe dar o devido valor...
E assim foi feito. Pouco tempo depois lá estava o animal estranho dentro de casa, convivendo com os seus, para o desgosto geral.
Evidentemente, muitas brigas ocorreram. E brigas feias, não apenas as pequenas desavenças de antes.
Os amigos se reencontravam, e as queixas só aumentavam: o bode fede, e minha mulher e sogra já tropeçaram nele várias vezes. As crianças parecem se divertir puxando o seu rabo e, por vingança, tenho certeza, ele quebra os objetos. Nem eu agüento mais...
Calma, meu caro. Você vai ver que, com o tempo, tudo vai melhorar... Faz parte da solução de todos os seus problemas! Aguarde e confie!
Foi assim, por muitos meses até que, para alívio comum, seu amigo foi buscar o bode.
Algum período depois, houve novo encontro.
Como vão as coisas? Sua esposa, filhos e, sobretudo, sua sogra, ainda são motivo de chateação?
Ah... Que nada! Depois da saída do bode, tudo se transformou! Agora é uma maravilha!


Ouvi essa história quando era criança. Um professor me contou como se fosse uma piada.
Entretanto, é bom refletir sobre a mensagem que ela nos passa. Como as pessoas não costumam dar valor ao que tem, até que as coisas piorem significativamente e, com elas, venha também a sabedoria.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Diário de uma Paixão


Diário de uma Paixão não é um filme para ser assistido em um momento de descrença aguda da humanidade. Aliás, pensando melhor, talvez até sirva para abrandar os corações de quem parece ter perdido, mesmo que momentaneamente, a fé no amor.
Eu sei que mergulhar nesses romances me afasta do real, e me deixa ainda mais vulnerável a todo tipo de canalha, que vive de dar “pequenos golpes” nos corações de gente idealista como eu. Porém, não consigo não vibrar com essas histórias e, a cada cena, não perder a esperança de que em algum momento de minha vida sentirei algo semelhante também.

Sinopse:

Numa clínica geriátrica, Duke, um dos internos que relativamente está bem, lê para uma interna (com um quadro mais grave) a história de Allie Hamilton (Rachel McAdams) e Noah Calhoun (Ryan Gosling), dois jovens enamorados que em 1940 se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, pois Noah era um trabalhador braçal e oriundo de uma família sem recursos financeiros. Para evitar qualquer aproximação, os pais de Alie a mandam para longe. Por um ano Noah escreveu para Allie todos os dias mas não obteve resposta, pois a mãe (Joan Allen) dela interceptava as cartas de Noah para a filha. Crendo que Allie não estava mais interessada nele, Noah escreveu uma carta de despedida e tentou se conformar. Alie esperava notícias de Noah, mas após 7 anos desistiu de esperar ao conhecer um charmoso oficial, Lon Hammond Jr. (James Marsden), que serviu na 2ª Grande Guerra (assim como Noah) e pertencia a uma família muito rica. Ele pede a mão de Allie, que aceita, mas o destino a faria se reencontrar com Noah. Como seu amor por ele ainda existia e era recíproco, ela precisa escolher entre o noivo e seu primeiro amor.