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sábado, 16 de abril de 2011

Desperdiçando o Amor

Engraçado, esses dias me lembrei dessa musica. Talvez por ter tido um estímulo não diretamente relacionado; um cd do Linkin Park, no carro de uma pessoa.
Aí fiquei pensando nessa letra, em como ela é contemporânea e cada vez mais realista.
Parece que desperdiçar o amor virou algo comum, como aqueles dois dedinhos da bebida que a gente deixa o garçom levar, por julgar que não iremos tomar. Afinal, é só um restinho.
Como estamos "desperdiçando o amor em uma carícia desesperada", como diria o velho Bruce. E como isso tem me entristecido.
O vídeo contém a tradução, para quem tiver interesse em refletir, enquanto se entrega à melodia.


quarta-feira, 24 de março de 2010

Teria, no futuro do pretérito...


É... E mais uma vez eu me joguei com tudo e descobri que o tudo ainda é nada. Ou, pelo menos, que ele ainda não chegou para mim.
Prestei um concurso recentemente e fiquei em uma posição muito ruim, obviamente sem nenhuma chance de ser chamada, a menos que Deus diga diretamente que sim. Seria mais um concurso, como tantos outros, que fiz e me dei mal, se não fosse um pequeno detalhe que, até agora, acho que posso considerar uma ironia do destino. Ah, o destino, esse sacana, que vive me pregando peças, deu-me um sinal como se eu fosse esperta o suficiente para perceber.
No ato da inscrição, cometi um erro; sem querer, escolhi a cidade de lotação errada (ou seria a certa?), mas logo me dei conta do “equívoco” e o corrigi. Imprimi outra inscrição, dessa vez com a cidade de minha escolha consciente, e paguei sabendo que a instituição organizadora consideraria a opção paga.
Não vou mais me cobrar, nem chorar, nem me lamentar. Meus amigos e familiares não agüentam mais, nem os colegas do curso, que conheci recentemente, coitados. Mas confesso que depois da hora maldita em que me veio a infeliz curiosidade que me levou a averiguar os resultados dos candidatos que concorreram para a outra cidade (isso mesmo, aquela que havia sido, “erroneamente” a minha primeira opção), eu mal consegui dormir.
Para encurtar a conversa, de acordo com minha pontuação, eu teria, no “futuro do pretérito”, passado em 4º lugar...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Girafa Ferida


Seria uma puta pretensão me comparar a grandes nomes, mas, quando penso neles, começo a me preocupar.
Não que eu seja tão talentosa, tão, tão e tão... Mas sensível sei que sou. E aí reside o perigo: o lado comum que desperta a minha curiosidade justamente por gente assim, talvez, como eu.
E o maior receio não existe pelo meio e, sim, pelo fim. Alguém se lembra dos últimos dias de Florbela Espanca ou Camille Claudel?
E se Jung estivesse certo ao dizer que o que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino?
Dizer foda-se aos Rodins consome lucidez. Mas chegou a hora de provar para mim mesma quem eu realmente sou.
Como um veado ferido Frida até que ficou bem, mas, embora a girafa combine mais comigo, eu a prefiro de pé. Permitir-se ser linda e altiva ao comer sua saladinha no topo da árvore, para manter a forma, é mais interessante que ter flechas espalhadas pelo corpo de manequim. Também não sou adepta a chifres. Prefiro flores e laços para meus cabelos enfeitar.


A imagem acima é uma homenagem ao quadro de Frida Kahlo, que se chama: "O Veado Ferido", pintado em 1946.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Especial.


Ontem à noite estive pensando sobre o significado da palavra “especial” e como sua etimologia tem sido aplicada a minha vida.

De acordo com o dicionário, especial significa:
adj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Relativo a espécie.
2. Particular.
3. Privativo.
4. Excelente; do melhor; destinado a um fim ou uso particular.

Depois de muito refletir eu comecei a acreditar que ser especial é de longe um elogio. Talvez não passe de uma forma encantadora de se dizer “eu não gosto de você”, ou, pior ainda: “eu não te quero agora, mas, não se afaste muito, pois, no futuro, eu posso mudar de idéia”.
Enquanto eu imaginava como ser especial é algo por que eu não deva me orgulhar, Carmen e Leila (isso mesmo, a de Bizet e a Diniz) brigavam entre si pelo domínio de minha mente. Quem saiu vencedora? Não sei. Mas isso também não importa, vale mesmo a inspiração. E ao olhar para o lado oposto à cama vazia, numa fração de segundos, sentindo ainda o gosto do poder, consegui balbuciar para que o mundo todo fosse capaz de ouvir:

“Especial porra nenhuma... Eu quero mais é ser amada!!!”

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Alegoria sobre mim.


Este texto, que tanto me emocionou, foi escrito por uma grande amiga.


Quarta-feira, 8 de Julho de 2009
Pra você, de coração


Era uma vez uma princesa que vivia em um mundo distante. Ela acreditava ter nascido sob uma maldição e que por isso nunca conheceria a felicidade. É claro que e a maldição não existia, mas ela parecia acreditar de verdade nisso.

Um belo dia, a princesa saiu para um passeio pelo bosque. Ela ouviu um pedido de socorro e como tem um generoso coração, correu para ajudar. Quem gritava era um príncipe de outro reino, bem distante do dela, o homem mais encantador que ela já tinha conhecido. O príncipe estava caído no chão, aparentava ter torcido o pé, e a princesa o ajudou a levantar.

Nos dias seguintes, eles passaram a se encontrar no bosque quase todos os dias. A princesa estava radiante, achando que ela tinha conseguido quebrar a maldição. Mas, aos poucos, o príncipe foi se mostrando cada vez menos encantado e a separação foi inevitável. Suas atitudes eram incompreensíveis, próprias de uma pessoa sem rumo na vida. A princesa sofreu muito, porque ela achava que tinha conseguido quebrar a maldição, mas pelos acontecimentos, parecia era que a maldição estava mais forte (pelo menos era o que ela pensava).

As amigas aconselhavam bastante, principalmente uma que era uma espécie de palpiteira profissional. A princesa sabia o que tinha que fazer, mas não tinha forças para fazer.

Para continuar essa história, a princesa precisa passar das palavras à ação. Precisa vencer a luta contra ela mesma. A maldição não existe, querida princesa, mas a felicidade não é algo que pode depender de outra pessoa para acontecer, tem que depender de nós mesmos. Lembre-se de uma coisa, se o príncipe não te deu o valor que você merece, é porque não era realmente um príncipe.

Continue a caminhada pelo bosque, aprecie as coisas simples da vida... Ou não é uma felicidade ouvir o canto dos pássaros enquanto as flores se abrem em um belo dia de primavera? Lembre-se que as bruxas não transformam os príncipes somente em sapo... Vai que um destes pássaros do bosque também está encantado...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Meu pai!

Hoje meu pai voltou de viagem me fazendo uma surpresa: um celular novo, igualzinho ao dele. A surpresa foi ainda mais surpresa, pois, por telefone, ele havia me dito que tinha comprado um para ele e que me passaria o seu velho.
A verdade é que, desde pequena, eu sempre tive uma relação muito próxima com meu pai. Mais até do que com minha mãe, só não maior do que com minha avó. Talvez por ser homem, e certos “tabus” nos constranjam um pouco, obviamente alguns assuntos acabam por não serem abordados. Aquela velha história: ele finge que não sabe sobre nada e eu finjo que não sei que ele sabe, e vamos vivendo.
Recentemente atravessei alguns momentos bem conflitantes. Como diz uma amiga minha: “você teve uma experiência terrível, eu sei, mas pense que foi bom para você, de alguma forma você cresceu... Da pior maneira, mas cresceu. Deus não da ponto sem nó e tudo isso de certa forma foi importante para transcender um karma... Eu não sou a dona da verdade, mas sabemos que você se tornou mais mulher por dentro se preparando para desabrochar como um rosa...”
Mas meu pai não estava por perto. E não sei se por acaso, sonhei com ele justamente na véspera do auge do problema. Era possivelmente mais que um simples sonho. Eu conseguia sentir nitidamente a sensação. Ele chorava e me abraçava muito forte, como quando eu era menina, como numa época em que nossos abraços eram bem diferentes dos que costumamos nos dar hoje.
Acho que minha amiga estava certa em suas palavras. E meu pai também soube disso. Então vou corrigir: meu pai não estava “fisicamente” perto.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

SETE SEMANAS X SETE ANOS


“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
Ah... Fernando Pessoa... Provavelmente ao escrever essas lindas palavras, você não havia passado sete semanas lutando contra um amor de sete anos.
Não que eu quisesse batalhar, mas, quando dei por mim, já estava em um dos lados do cabo de guerra, mesmo tendo a certeza de que essa corda arrebentaria previsivelmente do meu lado.
Agora você vem me dizer que o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem?
Enquanto não acreditei que essa sua belíssima expressão surtiria na prática um efeito diferente do que provoca no papel para seus leitores, eu resisti. Mas sete semanas é muito pouco e faz com que eu me sinta tão pequena que você não me deixa outra alternativa a não ser repudiar o que você escreveu e me recolher a minha ínfima insignificância frente a magnitude dos tais sete anos.
Se não confiasse tanto nesse seu texto inútil, talvez não tivesse me permitido imaginar que as míseras sete semanas teriam um significado mais especial. Mas como ser importante, se sete semanas não são sete anos?
Fernando Pessoa, eu sei que você não está mais aqui para se defender, mas não posso deixar de demonstrar minha indignação. Não é nada pessoal, eu insisto. Mas duvido que alguém que amou por sete anos consiga notar alguma relevância em sete semanas. Quem nunca viveu por sete anos, até consegue potencializar as sete semanas, mas, infelizmente, a recíproca não é verdadeira. Por isso eu desejo amar muito mais do que sete anos, mas, no máximo, alguém que, até então, só tenha amado por sete semanas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Beijar sapos.


Não, meus amigos, essa postagem não é uma crítica aos meus ex-namorados, ficantes e afins. Trata-se de uma autocrítica. Isso mesmo, eu estarei, nas linhas seguintes, criticando a mim mesma.
Outro dia estava lastimando um término, enchendo o saco de alguém com as minhas lamúrias. E essa pessoa, do nada, me mandou essa imagem. Inicialmente não entendi. Um sapo cheio de beijinhos? Depois ela me explicou que eu não podia ver um que saia agradando.
Eu fiquei pensando por um bom tempo a respeito do comentário. E, enquanto refletia, começaram a voltar a minha mente várias situações que me fizeram crer no quanto ser princesa tem me feito mal.
Voltei a um passado não tão distante e me vi consolando uma criatura que estava desesperada ás vésperas de uma prova da OAB. Foi um interurbano de mais de uma hora em que eu, além de ouvir o seu desabafo sobre todas as suas angustias e inseguranças, ainda pronunciava aquelas palavras de apoio e incentivo que, melhor (ou pior), só em livro de auto-ajuda mesmo.
O problema é que não era apenas uma prova da OAB. Existia muita coisa envolvida por trás. Era toda a frustração profissional aliada a pressões por parte da família e dele próprio. A propósito, não tinha sido a primeira vez que eu havia segurado a sua onda... Agora me perguntem: quem levou o pé na bunda depois?
Uma amiga sempre me fala sobre uma tal de “teoria dos caquinhos”. Segundo ela, um homem nunca permanecerá ao lado de uma mulher que o conheceu em um momento difícil, e que o tenha ajudado a juntar seus cacos, pois, ele terá receio de que ela guarde para sempre a idéia de que ele é um perdedor, um fraco. Não sei se isso faz sentido, mas o certo é que, após passar em um concurso e na própria OAB, e ter voltado a se sentir melhor (a ponto de comprar roupas novas numa referência à terapia do cartão de crédito) ele praticamente me excluiu de sua vida.
Recentemente me envolvi com um que chegou a dizer que seu terapeuta havia falado que ele possuía dois psicólogos: ele e eu.
Confesso que fiquei imensamente feliz ao ouvir isso, afinal, o próprio profissional da área estava reconhecendo o meu talento e dedicação para ser uma namorada compreensiva, companheira, legal, enfim, tudo de que um homem precisa. Mas sabem aquela comunidade que tem no Orkut, “bonzinho só se fode”? Pois é, dessa vez eu me fodi com psicólogo e tudo. E acho que, naquele momento, eu ainda não tinha tido noção da gravidade do meu caso e de que ser boazinha é de fato um problema.
A realidade é muito simples: sapos serão sempre sapos. E não adianta querer transformá-los em príncipes beijando-os porque isso só acontece em contos de fada. Aliás, eles podem até virar príncipes, mas dificilmente nos levarão para seus reinos.
E querem saber? Eu também cansei de ser princesa.

sábado, 25 de abril de 2009

Acabou!


“Ou você da um basta ou fica presa ao limbo”

Ouvi essa frase hoje. Ouvi várias do tipo, mas essa foi a que causou maior impacto.
Tudo só depende de nós mesmos. Tornarmo-nos reféns de nossas próprias fantasias inclusive. Libertarmo-nos do cativeiro que acometemos a nós mesmos também.
E a partir de hoje eu determino que sou livre de tudo aquilo que eu mesma criei.