domingo, 10 de janeiro de 2010

Amor de Verão, Outono, Inverno e Primavera...


Chega-me como o Verão, cuja virilidade me inebria de modo que não me deixa alternativa a não ser recebê-lo. E o Verão é quente, lascivo, e me leva ao muito esperado desconhecido. Traduz em mim a verdadeira vontade de transcender o que me vinha sendo lógico por toda vida. Faz-me tão disposta que me acabo brega em seus braços, ouvindo suas canções.

Então se vira Outono, e não é mais o mesmo macho. Eu me pergunto, mas insisto sem entender, pois o que tenho é muito bom; é melhor. E prossigo, porque a volúpia já não é mais a protagonista dessa história. O que me move é a nobreza do que nos une. E tudo isso implica felicidade.

Como Inverno ainda é bem vindo. Eu sabia, desde quando Verão, que seria assim. É tão esperado que nem faço festa, apesar da dor. Eu gosto do frio, pois ele mensura o que sinto e me inspira a continuar.


Depois de tudo é Primavera...

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