segunda-feira, 27 de julho de 2009

O primeiro encontro (oficial) do “Chá das 4 com Biscoito”


Após alguns momentos de indecisão, acabamos definindo que seria melhor fazer algo bem inusitado para todas do grupo, inclusive para o nosso mascote (que embora não faça parte oficialmente, ganhou esse título, e também o convite para o encontro inaugural, por estar presente quando tudo começou).
Ficou acertado, então, que iríamos assistir a uma peça. Mas não poderia ser qualquer uma, tinha de ser uma boa comédia, daquelas bem “escrachadas” para que a gente só faltasse se mijar de tanto rir! Dessa forma, assistimos ao show do humorista Renato Piaba.
Foi uma noite bastante agradável, nos divertimos horrores! Pena que logo no primeiro encontro houve um desfalque: uma de nós (a mais enrolada, diga-se de passagem) havia chegado de viagem e estava muito cansada (também não acho que isso seja desculpa), e não pôde ir conosco.
O nosso mascote também não nos acompanhou... De certa forma, foi melhor assim, pois, Renato Piaba tem por hábito “brincar” com a platéia... E como a risada do nosso “Biscoito” (é assim que nós passamos a chamá-lo carinhosamente) é, digamos, “espetaculosa”, acabaria por chamar atenção do artista que, sem dúvidas, viria em nossa direção para “mexer” com a gente.
Não vou mentir que poderia ter sido melhor... Mas nada é perfeito nessa vida!
Agora é só aguardar as presepadas do próximo encontro...

Saber viver!


Eu já conhecia este texto, apenas não me lembrava mais dele...


"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!"

Charles Chaplin

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Girafa Ferida


Seria uma puta pretensão me comparar a grandes nomes, mas, quando penso neles, começo a me preocupar.
Não que eu seja tão talentosa, tão, tão e tão... Mas sensível sei que sou. E aí reside o perigo: o lado comum que desperta a minha curiosidade justamente por gente assim, talvez, como eu.
E o maior receio não existe pelo meio e, sim, pelo fim. Alguém se lembra dos últimos dias de Florbela Espanca ou Camille Claudel?
E se Jung estivesse certo ao dizer que o que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino?
Dizer foda-se aos Rodins consome lucidez. Mas chegou a hora de provar para mim mesma quem eu realmente sou.
Como um veado ferido Frida até que ficou bem, mas, embora a girafa combine mais comigo, eu a prefiro de pé. Permitir-se ser linda e altiva ao comer sua saladinha no topo da árvore, para manter a forma, é mais interessante que ter flechas espalhadas pelo corpo de manequim. Também não sou adepta a chifres. Prefiro flores e laços para meus cabelos enfeitar.


A imagem acima é uma homenagem ao quadro de Frida Kahlo, que se chama: "O Veado Ferido", pintado em 1946.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A gravata!


Hoje fui levar minha avó ao médico. É comum presenciar cenas estranhas quando isso acontece. Deve ser algo peculiar aos consultórios médicos.
Dessa vez não poderia ser diferente. Estava sentada aguardando o atendimento quando, do nada, apareceu bem na minha frente uma gravata horrorosa sendo usada por cima de uma camisa lilás. Talvez se a gravata não fosse tão sem cabimento, a cor da camisa não tivesse chamado tanto minha atenção.
Se fosse um amigo meu, eu juro que diria:
“Meu filho, falta de bom senso tem limite! Você escolhe: ou a camisa ou a gravata, os dois juntos não dá!”
Era de uma estampa ridícula cor de rosa com roxo berinjela, tons dégradé que se misturavam a uma espécie de rabiscos brancos que mais pareciam o desenho de uma criança de seis anos. Se bem que para os otimistas poderia ser uma homenagem a um quadro de Salvador Dali. Surrealismo elevado a máxima potência, quem sabe?
O fato é que me deu vontade de rir. E o pior é que o homem parou muito próximo, pegaria mal, imaginem a cena? Não teria nem como disfarçar...
Não vou mentir que o que mexeu comigo foi lembrar do quanto eu admiro homens de terno... Ah... Como eu adoro... E esse cidadão fez o favor de alterar minhas fantasias! Mas eu só pensei nisso depois!
Por isso, meninos, tomem cuidado... Da próxima vez, talvez, eu não queira dar risada...

Caminhando e cantando...


Aquela
Marisa Monte

Composição: Marisa Monte, Leonardo Reis


Na noite prata, a estrada plana
A lua brilha nua e branda
No alto vai, derrama a luz do céu

À tarde, cruzo a linha urbana
Um porto, um canto, um novo som
Eu sei levar a vida assim de tom em tom

Na onda clara, estrada afora
O meu destino é agora
Aonde me levar a minha voz, eu vou

Lá, lalalaiá, laiá
Lá, lalalaiá, laiá
Lá, lalalaiá, laiá
Lá, lalalaiá

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pelo dia do amigo...


"Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angustia nasce um irmão" Provérbios 17:17.

Eu costumo dizer que sou, graças ao bom Deus, uma pessoa privilegiada, pois, eu tenho vocês, meus amigos!
Talvez seja inevitável que meu texto se resuma ao clichê, porém, quero extravasar toda a sensibilidade que há em mim e que se refletirá por meio das minhas palavras. Meio brega, isso, não? Voltemos ao ponto! : )
Quando me recordo da fase inicial das minhas grandes amizades, percebo que existe algo em comum: praticamente todas elas começaram em momentos difíceis para, pelo menos, uma das partes. Ou, então, surgiram, no mínimo, em meio a situações “atípicas”.
Tenho uma amiga que não passava de mais uma colega da escola. Ela foi uma dentre tantas até que, em um dia em que voltávamos para casa depois da aula, ela começou a passar mal no meio da rua... Muitos colegas, inclusive os que se diziam “próximos”, passaram, sem nada dizer. Isso mesmo, a maioria fingiu que não a viu escorada às grades de um prédio perto de onde estudávamos, debaixo do sol forte do meio dia, morrendo de dor, devido a uma forte crise de gastrite, que havia se acentuado bastante naquele período, principalmente por causa do vestibular...
Eu a levei para a casa de minha avó (que era perto), e a convidei para que ficasse lá até quando se sentisse mais disposta para pegar o ônibus e enfrentar a verdadeira “viagem” até onde morava... Assim surgiu uma das relações de amizade mais intensas de toda minha vida.
Independente do que nos aconteceu nos anos seguintes, sinto que, até hoje, algo muito forte nos liga.
Recentemente eu a procurei, pois soube que ela está atravessando um momento de profundo sofrimento. E, ao final da nossa conversa (que já não tínhamos de forma espontânea há tanto tempo), ela me disse: “o bom da vida é saber que existem várias estradas a serem seguidas e que, em algum momento, elas podem novamente se cruzar.”
Hoje, existe uma pessoa muito importante em minha vida. Segundo ela, somos “amigas de infortúnio”, pois, nos conhecemos em um momento bem delicado, principalmente para ela. Ninguém teve coragem de se aproximar daquela criatura aparentemente tão amarga e arrogante... Mas eu consegui enxergar que, por trás de toda aquela expressão de infelicidade, que inspirava o repúdio nas pessoas, existia uma flor, que parecia ser tão singela quanto eu... E não me enganei.
Eu já conheci gente boa nos lugares mais improváveis que se possa imaginar. De porta de boate a Internet.
Já me tornei amiga do amigo do amigo, do primo do amigo e do amigo do primo.
Pude contar com pessoas do frio ambiente de trabalho, como se conta com verdadeiros irmãos, não apenas pelas lágrimas no momento da despedida, mas, pelas mãos que me foram estendidas enquanto ainda precisava de ali estar.
Tenho amigos que poderei passar meses, até anos, sem ver. Mas a cada reencontro renasce em mim a precisão sobre tudo que nos une.
Por tudo isso, não me resumo a parabenizá-los. Parabenizo a mim mesma, por ter a oportunidade de fazer parte da vida de todos vocês!

sábado, 18 de julho de 2009

Homenagem ao meu primo (Porque choramos juntos também)


Tudo Posso
Padre Fábio de Melo
Composição: Celina Borges


Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir
Quero, tudo quero, sem medo entregar meus projetos
Deixar-me guiar nos caminhos que Deus desejou pra mim e ali estar

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer
E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora
Mas na alma, há certeza da vitória

Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer ...
Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem
Vou cantando minha história, profetizando
Que eu posso, tudo posso... em Jesus!