quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Gripe Suína


Tenho tentado retomar meus estudos com força total e, para tanto, voltei a ir para a casa de uma amiga (também concurseira) todos os dias.
Dia desses entre um exercício e outro, ela me falou:
A boneca de Lore está com gripe suína... Vê se pode?
As duas caíram na gargalhada automaticamente.
Lore é sua filha, uma garotinha fofa de apenas cinco anos.
Hoje, não sei o porquê, acabei me lembrando dessa história, e comecei a rir sozinha... Fiquei pensando como a mídia tem o poder de influenciar as pessoas, até mesmo as crianças que, neste caso, refletem por meio de suas usuais brincadeiras o que vêem na televisão.
Gripe suína... Essa foi boa... : )

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Humildade...


"Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder." (Abraham Lincoln)


Novamente esse mês meu primo veio fazer o tal curso aqui em Salvador. Entrou eufórico no carro e, antes mesmo do cumprimento, foi atropelando as palavras enquanto mostrava o presente que havia recebido... Ele estava realmente emocionado. Parecia uma criança que mostra o caderno, orgulhosa, por algum elogio formal da professora... Nesse clima de satisfação, contou-nos o que, de fato, tinha acontecido.
Estava na biblioteca da instituição quando, ninguém menos que, Pablo Stolze, falou com ele. Após algum tempo conversando, o jurista respeitadíssimo deu-lhe um livro com uma bonita dedicatória.
Meu primo luta pelo sonho de ser juiz há algum tempo. E a despeito de todas as dificuldades, não tem medido esforços para alcançar esse objetivo. E está bem perto... No último concurso que fez, chegou até a terceira fase. Falta pouco!
É certo que talvez a sua dedicação tenha comovido o Doutor de algum modo. Todavia, o que mais chamou minha atenção nessa história foi a simplicidade de alguém que tem, efetivamente, “bala na agulha” frente a um “mero estudante”...
Simpatia, solidariedade, educação... Assim pode ser traduzida a postura de Pablo Stolze. Entretanto, estamos tão acostumados a ver gente por aí, que, desculpem, mas não tem “merda no cu pra cagar”, afogada em arrogância, que quando percebemos a humildade partir de quem realmente encontra-se em uma posição privilegiada, demoramos a acreditar.
Atitude admirável.




Pablo Stolze

Concluiu a graduação na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, em solenidade ocorrida em 1998, tendo recebido o diploma de honra ao mérito (láurea). É pós-graduado em Direito Civil pela Fundação Faculdade de Direito da Bahia, tendo obtido nota dez em monografia de conclusão.

É mestre em Direito Civil pela PUC-SP, tendo obtido nota dez, com louvor, e dispensa de todos os créditos para o doutorado. Foi aprovado em primeiro lugar em concursos para as carreiras de professor substituto e professor do quadro permanente da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, e também em primeiro lugar no concurso para Juiz Substituto do Tribunal de Justiça da Bahia (1999).

É autor e co-autor de várias obras jurídicas, incluindo o Novo Curso de Direito Civil (Saraiva). É professor da Universidade Federal da Bahia, da Escola de Magistrados da Bahia e da Rede Jurídica LFG.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Chorem também!


Ah... Como eu costumo chorar... Sou daquelas choronas assumidas.
Choro de alegria, de tristeza, de rir, por mim, pelos outros... Sou capaz de chorar até enquanto falo. De repente, minha voz começa a mudar e, quando dou por mim, sinto o sabor da lágrima escorrendo perto do canto de minha boca...
Por que isso seria errado? O gostinho até que é bom...
Começa quando a gente é criança e ouve a mãe dizer em meio à bronca: engole o choro!
Quando se é menino, então, piorou... Quantas vezes presenciei meus primos segurando a emoção porque meus tios completavam a reclamação com o clássico “homem não chora”?
Com o tempo a coisa vai ficando tão feia a ponto do choro se tornar mais constrangedor que qualquer dor pela qual se esteja atravessando no momento. E é mais difícil quando se está em público. A vergonha pelas lágrimas passa a ser, muitas vezes, mais expressiva que o próprio sofrimento... Não se sabe mais se o choro provém da circunstância vivenciada ou porque não se consegue escondê-lo.
O fato é que o choro é, para a maioria, algo pejorativo. Diria até que desde o princípio dos tempos. Sinceramente, eu não sei o porquê de tanto preconceito. Talvez por estar vinculado a uma das manifestações de sentimentos ruins (como se não permitindo o choro, a tristeza, a raiva ou algo mais, deixassem de existir com a mesma rapidez que se segura um soluço...).
Entretanto, parece que as pessoas esquecem que o choro também pode ser motivado pela felicidade. Mas creio que seja mais seguro bancar o durão... Sabem como é, na dúvida, é melhor se conter...
Independente da razão, quase ninguém aceita que chora. Talvez escondidinho... Pois, para muitos, é sinônimo de fraqueza. Mas para mim não. Que bobagem... Mesmo assim, eu fico muito triste por isso. Fico mesmo, sou capaz até de chorar. :)

domingo, 16 de agosto de 2009

40 anos de Woodstock!!!


"Quem disser que se lembra de alguma coisa que aconteceu, na verdade, não esteve lá..."

Essa foi a afirmação de um senhor (bastante parecido com o cara da foto) que justificava o fato de não conseguir se lembrar de absolutamente nada sobre aqueles dias...
Achei engraçadíssima a colocação dele, mas comecei a me lembrar de tudo que foi discutido na época da escola, quando muito se falou sobre a comemoração dos 25 anos do movimento. E eu só tenho a dizer que foi necessária a explosão de liberdade para que se rompessem as últimas amarras do autoritarismo. Tudo bem, não eram as últimas... Mas a situação foi bastante aliviada.
Entretanto, a geração seguinte acabou pagando um preço: não soube o que fazer com tamanha liberdade. Na realidade, não conseguiu associá-la ao senso de responsabilidade que é essencial para que as coisas funcionem bem em todas as sociedades.
Mesmo na pré-adolescência, eu não me via em Woodstock. Imaginem euzinha aqui, toda suja de lama, cercada por gente peluda e fedorenta por todos os lados e tendo altas alucinações? Não... Não preciso de maconha muito menos de LSD para que minha imaginação fértil tome proporções gigantescas a ponto de atrapalhar minha vida...
Mas voltando ao assunto...
Aquele velhinho parecia ainda o jovem que, de fato, esteve lá. Penso que não perdemos nossas características essenciais com o tempo. Quem convive ou já conviveu com idosos, quem já visitou asilos, sabe bem do que estou falando. É por isso que, por mais que nos reformemos, lá no íntimo, ainda seremos os mesmos, com barba ou não.
E eu juro que não duvidaria de nada que me dissessem que teriam conseguido encontrar naquela barba...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Androcentrismo


Feministas de plantão, novamente corro o risco de quebrar algumas de minhas bem feitas unhas ao tentar me defender do repúdio de vocês, mas, eu admito, sem vergonha, que sou androcêntrica!
E quando digo sem vergonha vou alem do sentido literal da palavra. Assumo meu androcentrismo para quem quiser, sou capaz até de gritar.
Sou mulherzinha mesmo... Na cama, na mesa e no banho. Espero por meu homem, mimo, faço dele o mais macho da espécie. Que culpa eu tenho se é isso que me faz feliz?
Sou alguém que constatou que não adianta fingir o que não é apenas para manter as aparências que exigem das mulheres na sociedade contemporânea. Uma mulher que cansou de assistir em programas de televisão as queixas das independentes e bonitas que não sabem porque não arranjam homem. Se são independentes e bonitas, porque procurar por homem? Isso definitivamente me irrita. Hipócritas, isso que elas são. Por que não fazem como eu? Eu procuro descaradamente, procuro porque preciso e não somente para me agregar. Quero que me complete mesmo, pois sem ele sou metade. E nada desse papo de que “a felicidade está em nós mesmos”. A minha vem do prazer de estar ao lado do meu homem. E isso só serve para vender livros de auto-ajuda. O dinheiro empregado em literatura assim pode ser usado em algo mais útil, da filantropia à minha frescura íntima.
O meu duplo X deve ser elevado ao cubo, e eu confesso que é disso que eu gosto.
Não sou caçadora, sou a presa. E querem saber? Podem usar, agradeço a preferência.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tudo de bom!



Não me recordo de ter comentado aqui em meu espaço cor-de-rosa sobre CDs que tenha gostado, mas confesso que me senti extremamente tentada a falar sobre esse de Cyndi Lauper.
São regravações de verdadeiros “clássicos” interpretados divinamente pela cantora pop que fez tanto sucesso na década de 80 por conta de sua voz aguda e cabelos coloridos...
Essa “coisa linda” foi gravada em 2003. Não minto que me surpreendi, pois, embora seja sua marca registrada a “versatilidade”, não imaginava que ela conseguiria fugir tanto do estilo que a tornou uma das cantoras mais conhecidas dos anos 80 e fazer algo tão bem feito. É, sem dúvidas, o trabalho mais belo de sua trajetória . Uma evolução que a faz ser admirada não pelo modismo que contribuiu para a alavancagem de sua carreira anos antes, mas, pela qualidade em si.

Essas são as faixas:

01 At Last
02 Walk On By
03 Stay
04 La Vie En Rose
05 Unchained Melody
06 If You Go Away
07 Until You Come Back To Me
08 My Baby Just Cares For Me
09 Makin' Whoopee (with Tony Bennett)
10 Don't Let Me Be Misunderstood
11 You've Really Got A Hold On Me
12 Hymn To Love
13 On The Sunny Side Of The Street

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fresca e comilona... Qualquer semelhança é mera coincidência...



Vocês se sentiriam motivados a namorar um biscoito fino como a Audrey Hepburn caso a vissem apreciando a vitrine da Tiffany's enquanto faz um lanchinho?
E se fosse um biscoito fino como eu? Pois bem... Eu também já fui admirada comendo na porta da H. Stern do Shopping Iguatemi (é, a gente se vira como pode)... : )