quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Androcentrismo
Feministas de plantão, novamente corro o risco de quebrar algumas de minhas bem feitas unhas ao tentar me defender do repúdio de vocês, mas, eu admito, sem vergonha, que sou androcêntrica!
E quando digo sem vergonha vou alem do sentido literal da palavra. Assumo meu androcentrismo para quem quiser, sou capaz até de gritar.
Sou mulherzinha mesmo... Na cama, na mesa e no banho. Espero por meu homem, mimo, faço dele o mais macho da espécie. Que culpa eu tenho se é isso que me faz feliz?
Sou alguém que constatou que não adianta fingir o que não é apenas para manter as aparências que exigem das mulheres na sociedade contemporânea. Uma mulher que cansou de assistir em programas de televisão as queixas das independentes e bonitas que não sabem porque não arranjam homem. Se são independentes e bonitas, porque procurar por homem? Isso definitivamente me irrita. Hipócritas, isso que elas são. Por que não fazem como eu? Eu procuro descaradamente, procuro porque preciso e não somente para me agregar. Quero que me complete mesmo, pois sem ele sou metade. E nada desse papo de que “a felicidade está em nós mesmos”. A minha vem do prazer de estar ao lado do meu homem. E isso só serve para vender livros de auto-ajuda. O dinheiro empregado em literatura assim pode ser usado em algo mais útil, da filantropia à minha frescura íntima.
O meu duplo X deve ser elevado ao cubo, e eu confesso que é disso que eu gosto.
Não sou caçadora, sou a presa. E querem saber? Podem usar, agradeço a preferência.
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Essa é a Biscuit que conheci há 2 anos, aleluia, bem vinda de volta ao mundo conservador, sempre muito mais feliz e pleno!
ResponderExcluirAmiga,
ResponderExcluirAmei seu texto. No fundo, no fundo, todas nós queremos ser mulherzinhas para os nossos amados. Mesmo sendo independente, também preciso de um parceiro para me completar.
beijos!
Gostei... bom, faz sentido...
ResponderExcluirSim, a ideia é as pessoas se completarem, mas não na ilusão de que os outros é que vão fazê-las felizes, se não conseguirem ser felizes com elas próprias. Mas a ideia é o que você disse mesmo: na verdade, ninguém é assim tão independente. Quem diz que é, e procura (ou quer ser procurado), é dependente - em alguma área, pelo menos. Quem não é, não reclama do que não tem... hehehe
Bom desabafo!
ResponderExcluirE sim, és uma mulher verdadeira. Destas palavras a necessidade do Ser brota, incompleto sem o outro, e da mesma forma que a mulher é dependente o homem também, e de que adianta estarem juntos se a grande mentira vem sempre expulsá-los para longe. "Eu não preciso do outro" grande e burra mentira.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, Alan. A propósito, seja bem vindo a meu bloguinho. Bjs
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