quinta-feira, 19 de março de 2009
Clodovil
Eu fiquei bastante comovida pela morte de Clodovil. Acredito que, no fundo, eu sinta compaixão por ele, pois, não tenho dúvidas de que por trás da “máscara” de estupidez e arrogância, existia um ser humano doce e gentil.
Penso que seu jeito agressivo e atitudes polêmicas não passavam de tentativas de esconder sua intensa fragilidade. Ele só queria ser amado!!! Mas acabou vítima dos mecanismos de defesa criados por ele mesmo, refém de sua própria maneira.
Paga-se um preço alto por se ter coragem para falar a verdade de forma explícita, mas talvez sua resistência não condissesse com sua impetuosidade.
De qualquer modo, fica o legado dos vestidos, da época em que estilista amava a mulher, enaltecia sua alma através de suas criações, não limitando seu corpo a mero cabide.
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É, Biscuit, ele teve a coragem de criticar a vulgaridade reinante, de preservar as pessoas que ainda se conduzem com caráter, amava as mulheres ao ponto de ser um dos últimos estilistas a se preocuparem em torná-las belas ao contrário dessa misógina e medíocre moda contemporânea, foi muito perseguido por algo que nasceu com ele e que ele sempre dizia ser maior do que o desejo de ser aceito.Por isso ele escancarou e viveu dizendo que pensava contra quase tudo e quase todos.Espero que agora a alma dele tenha paz.
ResponderExcluirClodovil teve a coragem de assumir que era homossexual em uma época em que o preconceito era ainda maior que hoje. Falou o que quis, ouviu o que não quis, assumiu a consequência das suas palavras e dos seus atos. Vai deixar saudades e um exemplo de verdade.
ResponderExcluirConça! Que bom que vc veio visitar meu blog! Beijão!
ResponderExcluirPersonalidade ímpar,seja com ou sem polemica,conqusitou o respeito por onde passou inclusive num meio tao machista e caquético como a Câmara dos Deputados.Isso sem contar a sua propria de historia de vida órfã.Parabens pelas colocações Baixinha!
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