sábado, 7 de março de 2009

Areia e Mãos.



Sabe quando a gente segura um punhado de areia nas mãos, mas, por ser tão leve, ou, por ser tudo aquilo que tentamos desvendar sem êxito, ele escapa por entre nossos dedos?
É assim que eu me sinto às vezes. Como se a densidade de minhas mãos tentassem conter a todo custo a areia fina que teima em fugir. E o pior não se limita a ter de reconhecer que a areia se vai porque não me pertence. O que motiva minha dor é não saber como me tornar tão leve quanto a areia.
Será que eu seria realmente feliz se já tivesse o castelinho pronto em minhas mãos?

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