domingo, 29 de novembro de 2009

Acho que é isso.


Prá Começar
Marina Lima
Composição: Marina Lima e Antonio Cícero


Pra começar
Quem vai colar
Os tais caquinhos
Do velho mundo

Pátrias, Famílias, Religiões
E preconceitos
Quebrou não tem mais jeito

Agora descubra de verdade
O que você ama...
Que tudo pode ser seu

Se tudo caiu
Que tudo caia
Pois tudo raia
E o mundo pode ser seu

Pra terminar.
Quem vai colar
Os tais caquinhos
Do velho mundo...

Uma amiga para chamar de minha.


O diálogo, que parecia costumeiro, tomou proporções que foram além do que qualquer uma das duas imaginava.
Depois de momentos assim, como perder a crença no ser humano?
A minha amiga, tão diferente, a pessoa com a qual eu jamais poderia pensar, quando nos vimos pela primeira vez, nesta vida, em ter qualquer tipo de vínculo, conheceu o lado obscuro de minha doce vida de biscoito fino.
Não revelou-se surpresa, propriamente, mas, talvez, unicamente por saber disfarçar muito bem as emoções.
Pois bem, esta sou eu, minha amiga. E eu acredito em você quando disse que nunca pensou. Mas, se pensasse, teria todo direito, afinal, nem todos vão além do previsível. Para mim, foi suficiente você não julgar.

OBS.1: Para aqueles que sugeriram que esse papo foi uma espécie de “momento lésbico”, desistam: mesmo que eu me sentisse atraída por mulheres, ela é muito baixinha para meu gosto. :)

OBS.2: Também nunca me droguei ou prostituí, podem relaxar! :)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O gosto pelo amargo


Ontem dei uma pausa. Na verdade não conseguia me concentrar e não entendia mais nada do que estava lendo. Sentei-me em um local arejado, respirei fundo e senti o vento. Pedi um café forte e coloquei apenas um pouquinho de açúcar para minimizar o amargor. Fui saboreando, sentindo a espessura da bebida, diferente da que fazemos em casa.
Fiquei imaginando que se eu não gostasse tanto do amargo, não apenas do café, talvez eu não estivesse apoiando a minha xícara em uma mesa branca de plástico, mas, em uma dessas ovais, grandes, típicas de importantes reuniões.
Lembrei-me da compoteira de cristal, cujos pedaços jamais seriam colados, que eu trazia às mãos, ainda pequeninas, assumindo meu crime, com a audácia que me é peculiar até hoje. Por que não deixei o tempo passar e, somente quando o erro fosse descoberto, apenas por sabermos que mentira tem pernas curtas, atribuí a culpa a empregada?
Pensei em quantas vezes, na adolescência, levantei a voz e o dedo indicador, a fim de sustentar a verdade, quando poderia ter me limitado a uma convincente desculpa, que disfarçaria perfeitamente o que, no fundo, todos tinham de saber. Não teria sido bem mais fácil dissimular?
Ao demonstrar-se admirado frente a maneira como eu defendia as minhas convicções, sinto que ele teve medo de que tudo não passasse de falso moralismo. E ainda que tivesse sido um elogio, mais uma vez pequei por não ter medo de me expor exatamente como sou. Se me mantivesse calada, quem sabe a noite tivesse sido ainda mais agradável, pois, cada sem número de palavras implicava um beijo a menos.
Voltei ao café. Acho que da próxima vez colocarei mais uma ou duas colheres de açúcar. Ou talvez deixe que o biscoito doce continue contrastando com o gosto pelo amargo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Rumo aos bouquets!!!


Esses dias tenho ajudado uma amiga, que irá se casar no mês que vem, com os últimos ajustes para a cerimônia, principalmente no que diz respeito à sua produção (vestido, grinalda, acessórios, etc...).
Ao vasculhar a internet atrás de modelos de bouquets para sugerir a ela, encontrei essa linda imagem postada acima. Depois de passado o efeito da gargalhada, veio a inspiração e eu não poderia deixar de escrever algo sobre isso, afinal, devo confessar que, embora minha “ridiculice” (palavra inventada por um amigo, exclusivamente para mim) nunca tenha chegado à esse extremo, já cheguei bem perto de constrangimentos desse nível ao tentar agarrar um bouquet e não soltá-lo nunca mais...
Uma vez quase rasguei meu vestido ao esticar muito os braços a fim de que minhas chances aumentassem um pouco. Quando digo quase, significa que não houve perda total da roupa, e eu ainda pude usá-la novamente em outras festas, após uns ajustes... Mas isso foi o máximo que minha memória registrou. : )
Reconheço ser extremamente incoerente essa luta incessante por um ramalhete de orquídeas, rosas, ou qualquer outra. Sim, bouquet, nome chique que não passa de um monte de florezinhas (muitas vezes artificiais) que não servirão para nada alem de alimentar em nós a falsa sensação de conforto ao acreditarmos que, por causa dele, existirá a idéia de sermos a próxima a realizar o grande sonho.
Mas o que se há de fazer? Lutar contra uma tradição que, de certa forma, garante alguns minutos de descontração? Também não minto que me divirto horrores disputando bouquets. Acho engraçado os olhares desesperados das outras moças quando, espantadas por minha altura (1,80m) intimidam-se, e, geralmente, mandam-me para a última fileira de solteiras... É óbvio que o bouquet será barrado antes mesmo de chegar até mim, afinal, lá do fundão, a única coisa que pode vir às minhas mãos é algum enfeite de cabelo, de uma das desequilibradas da frente, que eventualmente despencará, em meio aos movimentos bruscos, ou algo do tipo.
Para o casamento dessa amiga, já estamos combinadíssimas: ela me prometeu mirar em minha direção, mesmo que tenha que jogar com mais “ânimo” para que ele chegue láááá atrás, onde, provavelmente, eu me encontrarei.
Será que obterei sucesso dessa vez? Bem, se não for agora, outros planos infalíveis virão... E rumo aos bouquets!

sábado, 7 de novembro de 2009

Sugestões de presentes...











Falta pouco mais de um mês para meu aniversário, e eu já estou começando a me preparar para curtir ao máximo meu último ano na casa dos vinte.
Quem quiser me presentear, fique a vontade... As sugestões acima me agradaríam muito...

domingo, 1 de novembro de 2009

Feliz dia de todos os santos!


Façamos os nossos pedidos, mas, não nos esqueçamos de agradecer por todas as nossas conquistas (e também derrotas, que foram essenciais para nossa evolução) a Deus, em primeiro lugar, e a todos os nossos santos de devoção (ou não, hoje eu resolvi atirar para todos os lados)!