segunda-feira, 27 de julho de 2009

O primeiro encontro (oficial) do “Chá das 4 com Biscoito”


Após alguns momentos de indecisão, acabamos definindo que seria melhor fazer algo bem inusitado para todas do grupo, inclusive para o nosso mascote (que embora não faça parte oficialmente, ganhou esse título, e também o convite para o encontro inaugural, por estar presente quando tudo começou).
Ficou acertado, então, que iríamos assistir a uma peça. Mas não poderia ser qualquer uma, tinha de ser uma boa comédia, daquelas bem “escrachadas” para que a gente só faltasse se mijar de tanto rir! Dessa forma, assistimos ao show do humorista Renato Piaba.
Foi uma noite bastante agradável, nos divertimos horrores! Pena que logo no primeiro encontro houve um desfalque: uma de nós (a mais enrolada, diga-se de passagem) havia chegado de viagem e estava muito cansada (também não acho que isso seja desculpa), e não pôde ir conosco.
O nosso mascote também não nos acompanhou... De certa forma, foi melhor assim, pois, Renato Piaba tem por hábito “brincar” com a platéia... E como a risada do nosso “Biscoito” (é assim que nós passamos a chamá-lo carinhosamente) é, digamos, “espetaculosa”, acabaria por chamar atenção do artista que, sem dúvidas, viria em nossa direção para “mexer” com a gente.
Não vou mentir que poderia ter sido melhor... Mas nada é perfeito nessa vida!
Agora é só aguardar as presepadas do próximo encontro...

Saber viver!


Eu já conhecia este texto, apenas não me lembrava mais dele...


"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!"

Charles Chaplin

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Girafa Ferida


Seria uma puta pretensão me comparar a grandes nomes, mas, quando penso neles, começo a me preocupar.
Não que eu seja tão talentosa, tão, tão e tão... Mas sensível sei que sou. E aí reside o perigo: o lado comum que desperta a minha curiosidade justamente por gente assim, talvez, como eu.
E o maior receio não existe pelo meio e, sim, pelo fim. Alguém se lembra dos últimos dias de Florbela Espanca ou Camille Claudel?
E se Jung estivesse certo ao dizer que o que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino?
Dizer foda-se aos Rodins consome lucidez. Mas chegou a hora de provar para mim mesma quem eu realmente sou.
Como um veado ferido Frida até que ficou bem, mas, embora a girafa combine mais comigo, eu a prefiro de pé. Permitir-se ser linda e altiva ao comer sua saladinha no topo da árvore, para manter a forma, é mais interessante que ter flechas espalhadas pelo corpo de manequim. Também não sou adepta a chifres. Prefiro flores e laços para meus cabelos enfeitar.


A imagem acima é uma homenagem ao quadro de Frida Kahlo, que se chama: "O Veado Ferido", pintado em 1946.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A gravata!


Hoje fui levar minha avó ao médico. É comum presenciar cenas estranhas quando isso acontece. Deve ser algo peculiar aos consultórios médicos.
Dessa vez não poderia ser diferente. Estava sentada aguardando o atendimento quando, do nada, apareceu bem na minha frente uma gravata horrorosa sendo usada por cima de uma camisa lilás. Talvez se a gravata não fosse tão sem cabimento, a cor da camisa não tivesse chamado tanto minha atenção.
Se fosse um amigo meu, eu juro que diria:
“Meu filho, falta de bom senso tem limite! Você escolhe: ou a camisa ou a gravata, os dois juntos não dá!”
Era de uma estampa ridícula cor de rosa com roxo berinjela, tons dégradé que se misturavam a uma espécie de rabiscos brancos que mais pareciam o desenho de uma criança de seis anos. Se bem que para os otimistas poderia ser uma homenagem a um quadro de Salvador Dali. Surrealismo elevado a máxima potência, quem sabe?
O fato é que me deu vontade de rir. E o pior é que o homem parou muito próximo, pegaria mal, imaginem a cena? Não teria nem como disfarçar...
Não vou mentir que o que mexeu comigo foi lembrar do quanto eu admiro homens de terno... Ah... Como eu adoro... E esse cidadão fez o favor de alterar minhas fantasias! Mas eu só pensei nisso depois!
Por isso, meninos, tomem cuidado... Da próxima vez, talvez, eu não queira dar risada...

Caminhando e cantando...


Aquela
Marisa Monte

Composição: Marisa Monte, Leonardo Reis


Na noite prata, a estrada plana
A lua brilha nua e branda
No alto vai, derrama a luz do céu

À tarde, cruzo a linha urbana
Um porto, um canto, um novo som
Eu sei levar a vida assim de tom em tom

Na onda clara, estrada afora
O meu destino é agora
Aonde me levar a minha voz, eu vou

Lá, lalalaiá, laiá
Lá, lalalaiá, laiá
Lá, lalalaiá, laiá
Lá, lalalaiá

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pelo dia do amigo...


"Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angustia nasce um irmão" Provérbios 17:17.

Eu costumo dizer que sou, graças ao bom Deus, uma pessoa privilegiada, pois, eu tenho vocês, meus amigos!
Talvez seja inevitável que meu texto se resuma ao clichê, porém, quero extravasar toda a sensibilidade que há em mim e que se refletirá por meio das minhas palavras. Meio brega, isso, não? Voltemos ao ponto! : )
Quando me recordo da fase inicial das minhas grandes amizades, percebo que existe algo em comum: praticamente todas elas começaram em momentos difíceis para, pelo menos, uma das partes. Ou, então, surgiram, no mínimo, em meio a situações “atípicas”.
Tenho uma amiga que não passava de mais uma colega da escola. Ela foi uma dentre tantas até que, em um dia em que voltávamos para casa depois da aula, ela começou a passar mal no meio da rua... Muitos colegas, inclusive os que se diziam “próximos”, passaram, sem nada dizer. Isso mesmo, a maioria fingiu que não a viu escorada às grades de um prédio perto de onde estudávamos, debaixo do sol forte do meio dia, morrendo de dor, devido a uma forte crise de gastrite, que havia se acentuado bastante naquele período, principalmente por causa do vestibular...
Eu a levei para a casa de minha avó (que era perto), e a convidei para que ficasse lá até quando se sentisse mais disposta para pegar o ônibus e enfrentar a verdadeira “viagem” até onde morava... Assim surgiu uma das relações de amizade mais intensas de toda minha vida.
Independente do que nos aconteceu nos anos seguintes, sinto que, até hoje, algo muito forte nos liga.
Recentemente eu a procurei, pois soube que ela está atravessando um momento de profundo sofrimento. E, ao final da nossa conversa (que já não tínhamos de forma espontânea há tanto tempo), ela me disse: “o bom da vida é saber que existem várias estradas a serem seguidas e que, em algum momento, elas podem novamente se cruzar.”
Hoje, existe uma pessoa muito importante em minha vida. Segundo ela, somos “amigas de infortúnio”, pois, nos conhecemos em um momento bem delicado, principalmente para ela. Ninguém teve coragem de se aproximar daquela criatura aparentemente tão amarga e arrogante... Mas eu consegui enxergar que, por trás de toda aquela expressão de infelicidade, que inspirava o repúdio nas pessoas, existia uma flor, que parecia ser tão singela quanto eu... E não me enganei.
Eu já conheci gente boa nos lugares mais improváveis que se possa imaginar. De porta de boate a Internet.
Já me tornei amiga do amigo do amigo, do primo do amigo e do amigo do primo.
Pude contar com pessoas do frio ambiente de trabalho, como se conta com verdadeiros irmãos, não apenas pelas lágrimas no momento da despedida, mas, pelas mãos que me foram estendidas enquanto ainda precisava de ali estar.
Tenho amigos que poderei passar meses, até anos, sem ver. Mas a cada reencontro renasce em mim a precisão sobre tudo que nos une.
Por tudo isso, não me resumo a parabenizá-los. Parabenizo a mim mesma, por ter a oportunidade de fazer parte da vida de todos vocês!

sábado, 18 de julho de 2009

Homenagem ao meu primo (Porque choramos juntos também)


Tudo Posso
Padre Fábio de Melo
Composição: Celina Borges


Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir
Quero, tudo quero, sem medo entregar meus projetos
Deixar-me guiar nos caminhos que Deus desejou pra mim e ali estar

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer
E mesmo quando a visão se turva e o coração só chora
Mas na alma, há certeza da vitória

Posso, tudo posso Naquele que me fortalece
Nada e ninguém no mundo vai me fazer desistir

Vou perseguir tudo aquilo que Deus já escolheu pra mim
Vou persistir, e mesmo nas marcas daquela dor
Do que ficou, vou me lembrar
E realizar o sonho mais lindo que Deus sonhou
Em meu lugar estar na espera de um novo que vai chegar
Vou persistir, continuar a esperar e crer ...
Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem
Vou cantando minha história, profetizando
Que eu posso, tudo posso... em Jesus!

Quem ri junto ri melhor!



Tive a certeza sobre algo de que eu já desconfiava: a graça que achamos em algo se torna infinitamente maior quando outra pessoa está perto achando graça também.
Meu primo chegou do interior essa semana, ele está fazendo um curso e tem vindo para cá todos os meses, passa três dias, e vai embora.
Ontem estávamos assistindo ao programa Pânico na TV, juntos, e percebemos que sozinhos não conseguimos rir tanto! Quando se trata daquela comédia “besteirol”, então, nem se fala!
Mês passado foi a mesma coisa quando víamos CQC. A gente ria tanto que chamamos atenção até de nossa avó que se uniu a nós para rir também, não pelo humor inteligente do programa, mas porque foi simplesmente inevitável não se permitir contagiar pelos comentários paralelos que fazíamos no decorrer da apresentação.
Talvez as gargalhadas sejam mais altas até mesmo nos intervalos haja vista a lembrança de algum fato engraçado do passado, ou, recente, e que nos motive a relacionar com as piadas vistas no momento. E confesso que essa é, sem dúvida, a melhor parte...
Retornando a infância, duas crianças que, entre festivais de peidos e concursos de arrotos (sim, nós ainda nos divertimos fazendo essas coisas), vão formando novas resenhas e mostrando que, das próximas vezes, esses momentos também já farão parte de algo que nos trará mais alegria.
Até as presepadas do mês que vem!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Chega de desculpas...


Desculpas
Composição: Jordan Campos / Muros de Vento


Hoje eu não sei por onde começar
Tentar explicar o que eu nem sei se está em mim
Nessa estrada todos os dias sem direção
Hoje minhas calças rasgadas não vão me conseguir carona
Onde estão os sinais, onde está você?
Você...
Será que você não vê que eu estive sempre aqui?
Com as minhas desculpas... Com as minhas desculpas...
Ontem eu queria dizer logo de uma vez (tentar explicar o que me deixa assim)
Mas ontem faz tanto tempo que perdi a coragem
E hoje eu acho que sonhei com você
Mas onde estão as palavras escondidas desta vez?
Desta vez...
Será que você não entende que sozinho eu fico assim?
Com as mesmas desculpas...
Vai ver eu “to” entrando numa fria de cabeça
Vai ver eu acabe meus dias velho feio e só
De tanto procurar e fingir não achar
Vai ver eu vou me acostumar e sentar
Vai ver eu acabe encontrando você de novo e de novo...
De novo e de novo...
De tanto negar que você sempre esteve aqui em mim

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um biscoito fino...


É interessante como uma expressão atribuída a mim de forma tão despretensiosa se tornou praticamente uma “marca registrada” em tão pouco tempo.
Muitos, principalmente os que não me conhecem intimamente, ainda perguntam o porquê, qual a proveniência dessa identificação. Meu vocabulário é variável, mas a essência das minhas respostas é sempre a mesma. E, na realidade, às vezes eu nem me preocupo em explicar, pois, acho gostoso ver como, em pouquíssimo tempo, os mais sensíveis conseguem decifrar.
Recentemente recebi um depoimento no Orkut que refletiu, de maneira ímpar, toda a relação entre mim e um “biscoito fino”.
E eu confesso que a surpresa foi tão intensa que tornou a leitura deste belo texto algo mágico.
Muito obrigada, minha amiga!

Eis a origem do mistério...

Que dizer deste biscoito fino? Biscoito doce, feito com os melhores ingredientes que o universo dispõe: generosidade, compreensão, intensidade, e muita sensibilidade. Uma receita única, exclusiva, que por mais que tentem, nunca vão conseguir imitar. Um biscoito em forma de coração, um coração maior que ela, que chega na frente onde quer que ela vá, seja lá o que for que ela faça. Tenho certeza de que não foi por acaso que a gente se conheceu e nem vai ser por acaso que essa amizade vai durar por todo o sempre. Gostei de você gratuitamente desde que te conheci, ou melhor, desde que seu coração se apresentou pra mim... acho que eu nunca tinha visto uma paisagem tão bonita!

Especial.


Ontem à noite estive pensando sobre o significado da palavra “especial” e como sua etimologia tem sido aplicada a minha vida.

De acordo com o dicionário, especial significa:
adj. 2 gén.
adj. 2 gén.
1. Relativo a espécie.
2. Particular.
3. Privativo.
4. Excelente; do melhor; destinado a um fim ou uso particular.

Depois de muito refletir eu comecei a acreditar que ser especial é de longe um elogio. Talvez não passe de uma forma encantadora de se dizer “eu não gosto de você”, ou, pior ainda: “eu não te quero agora, mas, não se afaste muito, pois, no futuro, eu posso mudar de idéia”.
Enquanto eu imaginava como ser especial é algo por que eu não deva me orgulhar, Carmen e Leila (isso mesmo, a de Bizet e a Diniz) brigavam entre si pelo domínio de minha mente. Quem saiu vencedora? Não sei. Mas isso também não importa, vale mesmo a inspiração. E ao olhar para o lado oposto à cama vazia, numa fração de segundos, sentindo ainda o gosto do poder, consegui balbuciar para que o mundo todo fosse capaz de ouvir:

“Especial porra nenhuma... Eu quero mais é ser amada!!!”

sábado, 11 de julho de 2009

Chá das 4 com biscoito.



A idéia de reunirmos as quatro amigas, pelo menos uma vez por mês, para fazer qualquer coisa, é antiga, mas, parece que só agora o projeto está tomando proporções reais.
Estávamos no MSN, fazendo uma “conferência”, “nos sentindo” na série “Sex and the City” , quando, de repente, consolidamos o objetivo que até então não passava de utopia: ficou acertado, então, que todo ultimo final de semana de cada mês será reservado para nós, independente de outros compromissos, independente, até mesmo, de possíveis namorados.
O surgimento do evento batizado “Chá das 4 com Biscoito”, não será realizado necessariamente em alguma casa de chá, poderá rolar em algum barzinho, shopping ou até em lugares mais “badalados”... O número 4 também não é referente ao horário dos encontros e, sim, à quantidade dos membros. O nome foi sugerido por uma das amigas, numa alusão a mim, que sou conhecida por ser um “biscoito fino”.
Mesmo não passando de uma grande brincadeira, formalizar nossos encontros talvez nos impeça de permitir que circunstâncias diversas abalem nossa amizade.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Alegoria sobre mim.


Este texto, que tanto me emocionou, foi escrito por uma grande amiga.


Quarta-feira, 8 de Julho de 2009
Pra você, de coração


Era uma vez uma princesa que vivia em um mundo distante. Ela acreditava ter nascido sob uma maldição e que por isso nunca conheceria a felicidade. É claro que e a maldição não existia, mas ela parecia acreditar de verdade nisso.

Um belo dia, a princesa saiu para um passeio pelo bosque. Ela ouviu um pedido de socorro e como tem um generoso coração, correu para ajudar. Quem gritava era um príncipe de outro reino, bem distante do dela, o homem mais encantador que ela já tinha conhecido. O príncipe estava caído no chão, aparentava ter torcido o pé, e a princesa o ajudou a levantar.

Nos dias seguintes, eles passaram a se encontrar no bosque quase todos os dias. A princesa estava radiante, achando que ela tinha conseguido quebrar a maldição. Mas, aos poucos, o príncipe foi se mostrando cada vez menos encantado e a separação foi inevitável. Suas atitudes eram incompreensíveis, próprias de uma pessoa sem rumo na vida. A princesa sofreu muito, porque ela achava que tinha conseguido quebrar a maldição, mas pelos acontecimentos, parecia era que a maldição estava mais forte (pelo menos era o que ela pensava).

As amigas aconselhavam bastante, principalmente uma que era uma espécie de palpiteira profissional. A princesa sabia o que tinha que fazer, mas não tinha forças para fazer.

Para continuar essa história, a princesa precisa passar das palavras à ação. Precisa vencer a luta contra ela mesma. A maldição não existe, querida princesa, mas a felicidade não é algo que pode depender de outra pessoa para acontecer, tem que depender de nós mesmos. Lembre-se de uma coisa, se o príncipe não te deu o valor que você merece, é porque não era realmente um príncipe.

Continue a caminhada pelo bosque, aprecie as coisas simples da vida... Ou não é uma felicidade ouvir o canto dos pássaros enquanto as flores se abrem em um belo dia de primavera? Lembre-se que as bruxas não transformam os príncipes somente em sapo... Vai que um destes pássaros do bosque também está encantado...

terça-feira, 7 de julho de 2009

A Era do Gelo 3




Embora não seja muito chegada a filmes infantis, meus amigos sempre acabam me arrastando e, ao final, eu até que costumo me divertir.
Domingo fomos assistir ao filme A Era do Gelo 3.
Que coisinha mais fofa... Alem dos aspectos de produção (pois é, sem dúvidas, um filme muito bem feito).
Porém, o mais interessante foi observar o comportamento das crianças se “entretendo” e se “dispersando”. Tinha um garotinho ao nosso lado que devia ter uns três anos no máximo. A mãe foi toda equipada (até cobertor levou para cobri-lo por conta do ar condicionado).
As mais velhas também eram cômicas, é engraçado como elas se posicionam como se estivessem “participando” do filme!
Mesmo acreditando que ainda esteja um pouco longe de ser mãe, deu para “sentir o clima.”

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Meu pai!

Hoje meu pai voltou de viagem me fazendo uma surpresa: um celular novo, igualzinho ao dele. A surpresa foi ainda mais surpresa, pois, por telefone, ele havia me dito que tinha comprado um para ele e que me passaria o seu velho.
A verdade é que, desde pequena, eu sempre tive uma relação muito próxima com meu pai. Mais até do que com minha mãe, só não maior do que com minha avó. Talvez por ser homem, e certos “tabus” nos constranjam um pouco, obviamente alguns assuntos acabam por não serem abordados. Aquela velha história: ele finge que não sabe sobre nada e eu finjo que não sei que ele sabe, e vamos vivendo.
Recentemente atravessei alguns momentos bem conflitantes. Como diz uma amiga minha: “você teve uma experiência terrível, eu sei, mas pense que foi bom para você, de alguma forma você cresceu... Da pior maneira, mas cresceu. Deus não da ponto sem nó e tudo isso de certa forma foi importante para transcender um karma... Eu não sou a dona da verdade, mas sabemos que você se tornou mais mulher por dentro se preparando para desabrochar como um rosa...”
Mas meu pai não estava por perto. E não sei se por acaso, sonhei com ele justamente na véspera do auge do problema. Era possivelmente mais que um simples sonho. Eu conseguia sentir nitidamente a sensação. Ele chorava e me abraçava muito forte, como quando eu era menina, como numa época em que nossos abraços eram bem diferentes dos que costumamos nos dar hoje.
Acho que minha amiga estava certa em suas palavras. E meu pai também soube disso. Então vou corrigir: meu pai não estava “fisicamente” perto.

Peculiar.


Voyage, voyage
Desireless

Composição: 1987


Au dessus des vieux volcans,
Glisse des ailes sous les tapis du vent,
Voyage, voyage,
Eternellement.
De nuages en marécages,
De vent d'Espagne en pluie d'équateur,
Voyage, voyage,
Vole dans les hauteurs
Au dessus des capitales,
Des idées fatales,
Regarde l'océan...

Voyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Dans l'espace inouï de l'amour.
Voyage, voyage
Sur l'eau sacrée d'un fleuve indien, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Et jamais ne revient.

Sur le Gange ou l'Amazone,
Chez les blacks, chez les sikhs, chez les jaunes,
Voyage, voyage
Dans tout le royaume.
Sur les dunes du Sahara,
Des iles Fidji au Fujiyama,
Voyage, voyage,
Ne t'arrêtes pas.
Au dessus des barbelés,
Des coeurs bombardés,
Regarde l'océan.

Voyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Dans l'espace inouï de l'amour.
Voyage, voyage
Sur l'eau sacrée d'un fleuve indien, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Et jamais ne revient.

Au dessus des capitales,
Des idées fatales,
Regarde l'océan.

Voyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Dans l'espace inouï de l'amour.
Voyage, voyage
Sur l'eau sacrée d'un fleuve indien, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Et jamais ne revient.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Recordações da infância!















Esses desenhos são tão bons que, até hoje, ainda me pego assistindo! Marcaram muito a minha infância, principalmente por me reportarem a situações vividas durante o período em que eram praticamente "venerados" por mim. Lembro-me de meus primos e de uma fase boa, de um modo geral.
No mais, as imagens falam por si...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Viva os Caboclos!!!


Ah... E a Bahia se tornou independente...
Quando era criança, costumava ser levada por meu pai aos desfiles. Lembro que pedia para que ele me colocasse em seu ombro (para que eu enxergasse melhor), mas após o trauma por ter ficado comigo nessa posição, durante uma tarde inteira, em um show que a Xuxa veio fazer aqui, se não me engano, no estacionamento do antigo Hiper Paes Mendonça (isso mesmo, estou ficando velha), eu nunca mais fui agraciada dessa forma. Mas tudo bem, eu devo admitir que era uma criança grande... Coitado... Acho que seus problemas de coluna começaram naquele dia...
Bem, mas voltando ao tema em questão...
Eu sempre preferi dois de julho a sete de setembro. E acho que sei o motivo: os tais dos caboclos.
Eu achava o máximo ver aquele povo vestido de índio, mesmo sem ter muita noção, inicialmente, da relação entre eles e a data.
Penso na importância que esses momentos tiveram e o quanto eles agregaram à minha formação. Acho que fui uma privilegiada dentre tantas crianças desprovidas de vivência da própria cultura.